Recurso
• O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) entrou com recurso contra a soltura de Carlos César Savastano de Toledo, conhecido como Cacai, e do cabo Glauko Olívio de Oliveira.
• Ambos são acusados de envolvimento no assassinato do ex-coordenador de campanha de Ronaldo Caiado, Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrido em junho de 2021.
O MP-GO pede a revisão das decisões de soltura, considerando a gravidade dos crimes e o histórico dos envolvidos.
Situação
• Todos os acusados pelo crime estão em liberdade, com monitoramento por tornozeleira eletrônica até maio de 2025.
• Além de Cacai e Glauko, outros envolvidos no caso, como o cabo Thiago Marcelino Machado e o terceiro sargento Erick Pereira da Silva, também foram soltos.
• Jorge Caiado, primo do governador Ronaldo Caiado, não chegou a ser preso, enquanto Welton da Silva Vieiga, apontado como executor, teria tirado a própria vida durante uma abordagem policial em 2023.
• Jorge Caiado é funcionário comissionado da Assembleia Legislativa de Goiás, onde, no cargo assessor parlamentar tem um salário de R$18.617,60, segundo o portal da transparência.
Relembre
• Fábio Escobar coordenou a campanha de Ronaldo Caiado em Anápolis em 2018, na qual Cacai atuou como presidente do partido do governador.
• O assassinato teria sido motivado devido a denúncias que Fábio começou a fazer denúncias de corrupção no governo.
• Dois coronéis da PM afirmaram ter recebido proposta de Cacai e Jorge para executar o empresário.
Glauko
• Glauko responde por vários crimes, incluindo os assassinatos de Bruna Vitória Rabelo Tavares, gestante de 19 anos, e seu namorado.
• Outras mortes, como as de Gabriel Santos Vidal, Gustavo Lage Santana e Mikael Garcia de Faria, são citadas pelo MP-GO como parte de ações para encobrir crimes anteriores.