Nesta terça-feira à tarde, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás tem sessão. E nunca em sua história um deputado foi tão esperado quanto Samuel Belchior (PMDB), atual presidente da sigla e um dos parlamentares mais famosos do Brasil.
Nos últimos dias, Samuel teve reproduzida sua imagem em inúmeras revistas e jornais do país, além de emissoras. Globo, Folha de S. Paulo, Estadão, TV Record, Band, enfim, todas as grandes mídias do Brasil, repercutiram as relações do deputado goiano com a modelo e ‘pastinha’ Luciane Hoepers.
Na história do legislativo estadual goiano, nunca um político foi tão exposto quanto Samuel – o caso só comparável ao de Demóstenes Torres, que era senador e teve o mandato cassado por seu envolvimento com Carlinhos Cachoeira.
Mas, afinal, o amigo da pastinha, a quem chamava de ‘chefa’, vai para a Assembleia?
Reportagem de hoje do jornal Diário da Manhã lembra bem: Samuel Belchior, conforme levantamento recente da Rádio 730, é o mais faltoso da casa legislativa. E na última semana, ele desapareceu de vez.
Samuel parece ter apenas duas alternativas: assumir que tem algo a mais com Luciane ou confirmar que fazia parte de um grupo que atuava nos municípios para que fundos de pensão aplicassem em fundos de investimentos fakes.
Fontes peemedebistas dizem que Samuel corre contra o tempo em busca de um discurso razoável.
Não quer fazer o papelão de Daniel Vilela (PMDB), que esbravejou que nada tem nada a temer.
E logo depois foi desmentido por Túlio Isac (PSDB), que mostrou que Aparecida de Goiânia, município gerido pelo pai de Daniel, Maguito Vilela, teria investido em empresas investigadas pela Polícia Federal.
Outro temor de Samuel seria o que ainda está por vir nas investigações da Polícia Federal e Tribunais de Contas. Um passo em falso e acabou a carreira política do ‘golden boy’ de Iris Rezende.
