sábado , 4 maio 2024
GoiásImprensa

Welliton: base governista é fraca, aceitou CPI imposta por revista, sem provas, mas não faz a da loira, que tem um fato certo

Na segunda-feira à noite, no jornal noturno da Rádio 730, o apresentador Thiago Mendes e o comentarista Welliton Carlos se mostraram céticos com a bancada situacionista da Assembleia Legislativa de Goiás para coletar assinaturas que viabilizem uma CPI para apurar a conduta de Samuel Belchior (PMDB).

Conforme Welliton, que é jornalista e advogado, a base do governo age de maneira errada ao tentar criar uma CPI para apurar os fundos.

“Tem que apurar com urgência a possível quebra de decoro do deputado. O achincalhe contra o Legislativo, as matérias desrespeitosas no CQC, na mídia nacional, isso ataca o decoro, fere de morte”, disse o jornalista.

Welliton ainda afirmou que os deputados da situação são, em sua maioria, fracos. Da mesma forma que não conseguiram evitar uma investigação plantada por uma revista, sem nenhum documento concreto de investigação, no caso da arapongagem, eles não conseguem instituir uma comissão para apurar um fato certo, determinado, com documentação de mais de mil páginas da Polícia Federal e que tomou conta de toda a imprensa do país.

O fato é que por muito menos, Demóstenes Torres perdeu o mandato no Congresso. Não ficaram provadas possíveis ligações criminosas entre o então senador e a organização criminosa. O que derrubou Demóstenes foram as gravações que mostraram intimidade entre ele e Cachoeira. O Senado bateu na tecla da quebra de decoro, a exposição negativa e o desgaste a que o Parlamento foi exposto.

Até agora apenas Túlio Isac e Tales Barreto tem sido contundentes com o presidente estadual do PMDB, que sumiu da Assembleia nas últimas sessões.