Casos alarmantes
• A dona de casa Valéria Campos Martins, de 77 anos, morreu enquanto dormia em casa, neste sábado (28), no setor Bela Vista em Goiânia (GO). Segundo a família, ela estava se recuperando de uma pneumonia. Em novembro, João Batista Ferreira, de 54 anos, morreu por complicações de uma pneumonia. O caso dele foi noticiado na imprensa porque João não conseguiu uma vaga na UTI em Goiânia, o que gerou uma crise na Saúde municipal.
• Em Aparecida de Goiânia, o jornalista Guilherme Coelho, de 36 anos, editor do portal Folha Z, também foi diagnosticado com a doença: “logo após o Natal senti mal, respiração ruim… procurei o médico e era a pneumonia. Agora estou melhor, mas senti muito mal nesta semana. Dia desses uma colega, Milena, que fez faculdade comigo, morreu com pneumonia”, contou Guilherme.
• Em agosto deste ano, o fotógrafo Jackson Rodrigues, que atuava na Prefeitura de Goiânia, também morreu após complicações de uma pneumonia bacteriana. De janeiro a julho de 2024, Goiás registrou 9.526 internações por pneumonia nas unidades da rede estadual de saúde. Os casos são alarmantes.
Aumento
• Em entrevista ao Jornal O Globo, o infectologista David Uip, diretor nacional de Infectologia da Rede D’Or, que conta com 69 hospitais, localizados em 13 unidades da federação, houve aumento expressivo no número de casos de pneumonia em todos os hospitais da rede, incluindo dos casos atípicos.
Procure o médico
• Casos mais graves necessitam de antibiótico, por isso não brinque com a pneumonia. Não pense que é uma gripezinha. O sintoma mais comum da infecção pela bactéria é a tosse seca. Também pode haver outros sintomas gripais como dor de garganta, cansaço, febre, dor no peito, desconforto e dor de cabeça. Se sentir algum desses sintomas, procure um médico.
• A Mycoplasma pneumoniae é transmitida através de gotículas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. As crianças são o principal grupo de risco pela falta de infecção prévia. Em seguida, estão os idosos.