MP recorre
• O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) recorreu contra a absolvição de cinco policiais militares envolvidos em um triplo homicídio ocorrido em 2021, em Anápolis. As informações são do Jornal O Popular.
• Em novembro de 2024 a decisão judicial alegou legítima defesa na abordagem, mas o MP-GO aponta que várias provas foram desconsideradas.
• As mortes de Gabriel Santos Vidal, Gustavo Lage Santana e Mikael Garcia de Faria teriam conexão com a execução do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrida meses antes.
• Segundo o MP-GO, o trio foi morto para encobrir o assassinato de Escobar, atraído para uma emboscada com um celular pertencente a Bruna Vitória Rabelo Tavares, também morta no mesmo ano.
Provas
• Laudos periciais indicam que as vítimas estavam ajoelhadas durante a execução, com trajetórias de projéteis apontando disparos de cima para baixo.
• A abordagem ocorreu à noite, em local isolado próximo à BR-060, sem testemunhas. A arma supostamente usada para matar Bruna Vitória foi plantada no local.
• Mensagens entre os policiais mostram discussões sobre a versão oficial de um confronto que o MP-GO classifica como forjado.
• O MP-GO questiona o monitoramento das vítimas sob pretextos divergentes: tráfico de drogas, roubo e alteração na placa do veículo.
• O depoimento do companheiro de Bruna Vitória foi anulado por suposta ausência de formalidade, apesar de ele ter identificado o cabo Glauko Olívio de Oliveira em depoimentos anteriores.
• Glauko teria roubado o celular usado na emboscada contra Escobar e assassinado Bruna Vitória para encobrir o crime. O mesmo policial é apontado como elemento central nos três casos.
Próximos passos
• O recurso foi protocolado em dezembro e aguarda avaliação judicial.
• O MP-GO defende que os policiais sejam levados a júri popular