quinta-feira , 22 maio 2025
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“Caiado impôs aos policiais civis condições precárias de trabalho, sobrecarga de funções e defasagem salarial”, diz Eduardo Prado

Crise

• No começo da última semana, o governo Caiado rasgou e jogou fora o acordo de reestruturação das carreiras firmado com a Polícia Civil de Goiás. O que tem gerado uma grande crise na categoria.

• O governador manipulou informações, enganou os servidores, e como é um político de “palavras ao vento”, simplesmente mudou de conversa.

• As associações e sindicatos da categoria convocaram uma manifestação com todos os policiais civis de Goiás às 14 horas desta segunda-feira (13) em frente à Assembleia Legislativa.

Negligências do governador

• Desde 2020 o deputado estadual Eduardo Prado (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública da ALEGO, passou para a oposição de Caiado após sofre represálias por defender os servidores públicos. Na época ele comentou: “prefiro ficar com a ética e com os meus princípios do que fazer parte da base, mantenho minha palavra e posição com professores e funcionários públicos”, afirmou. Caiado continua o mesmo.

• Para Eduardo Prado, a Polícia Civil está sendo gravemente negligenciada, aliás, de forma desrespeitosa pelo governador: “esses profissionais dedicam suas vidas no combate à criminalidade, à investigação de crimes e à manutenção da ordem pública. O que temos em troca? Condições precárias de trabalho, sobrecarga de funções e uma vergonhosa defasagem salarial”, disse o deputado.

A Polícia de Goiás não é sua, Caiado

• Caiado gosta de dizer que a polícia goiana é dele, repetindo “minha puliça”, por aí, como se ele a bancasse do próprio bolso. Ridículo!

• Essa conversa é péssima, pois a Segurança Pública torna-se coisa particular de um ditador, como se fosse um cavalo no pasto de suas fazendas. Aliás, o cavalo por sua vez, é mais valorizado, pois dependendo do pedigree é vermifugado, alimentado e valorizado.

• Na verdade, a Segurança Pública de Goiás nunca precisou ser de um ou de outro político para se estabelecer. Sempre teve vida e luz própria. Governantes são passageiros, a polícia, não. Cabe ao governador que ocupa a cadeira temporariamente, oferecer condições e salários dignos, apenas.

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