“Atravessar a lagoa seria o único jeito de se livrar do incêndio na Floresta, onde vivia um sapo que era tido como meio de transporte dos bichinhos que não sabiam nadar.
Montavam na ‘cacunda’ dele e chegavam ao outro lado daquela imensidão de água.
Foi quando chegou o escorpião querendo atravessar na carona. O sapo matutou, e mesmo advertido por outros bichos, ficou com pena dele. ‘Cê promete que vai manter seu ferrão longe das minhas costas?’, quis saber o bondoso sapo. ‘Sou um pobre, coitado. Veneno já não tenho mais’, respondeu o escorpião dum jeito que dava dó.
E foi assim que os dois saíram para a travessia. Quando eles chegaram na margem segura do lago, onde dava pé, o escorpião não se conteve e cravou o ferrão nas costas do sapo. Antes de morrer, o sapo ouviu do escorpião: desculpe-me, agradeço a carona, mas essa é a minha índole.”
Por questão de índole, Caiado (UB), volta a apunhalar “quem tanto o apoiou”, assim como fez com os produtores rurais de Goiás ao criar a taxa do Agro, ele está fazendo agora com a Segurança Pública.
Como o governo não tem plataformas, Caiado ampliou a propaganda na Segurança Pública de Goiás, dando a si o destaque pessoal, como se ele fosse responsável por toda história policial de nosso Estado. O que nunca foi verdade.
Mesmo assim agentes militares, civis e penais não protestaram contra, pois entenderam que Caiado queria ser amigo deles e assim valorizaria as categorias.
Falta 1 ano para Caiado sair do governo, caso não rasgue também o acordo com Daniel Vilela (e use novamente o doce veneno do escorpião), e o único legado que deixará para a Polícia será a sua grande ingratidão.
Que coisa?! Um político idoso, inelegível por 8 anos, que pelo andar da carruagem nunca mais será governador de Goiás, deveria se preocupar em deixar o Palácio pela porta da frente, mostrando gratidão com quem lhe deu suporte, não apunhalando pelas costas!
Que sirva de lição na Polícia goiana, para que nunca mais volte a ser usada por aventureiros.
Cristiano Silva
Editor