Farra
• A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) lidera o ranking nacional de cargos comissionados, com 5.450 postos de livre indicação política. O número representa uma média de 132,9 comissionados por deputado, a maior proporção entre os legislativos estaduais do país. Os dados foram divulgados no jornal O Popular.
Crescimento
• Desde o início da gestão do presidente Bruno Peixoto (União Brasil), em 2023, o número de comissionados cresceu quase 47%, passando de 3.711 para os atuais 5.450.
• A Alego é o único legislativo estadual com mais de 100 comissionados por deputado, superando estados como Mato Grosso (97,8), Piauí (92,6) e Tocantins (84,9).
• A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul é a que tem a menor média de comissionados por deputado (20,8), com 1.369 servidores para 55 parlamentares.
Comparação
• Em números absolutos, Goiás ultrapassa até estados mais populosos, como São Paulo (3.764 comissionados para 94 deputados) e Minas Gerais (2.395 para 77 deputados).
• O Rio de Janeiro, segundo colocado no ranking, tem 4.928 comissionados para 70 deputados.
• A Assembleia Santa Catarina, que tem 40 deputados, um a menos que Goiás, tem 1.065 comissionados, com uma média de 26 servidores por parlamentar.
• Na Alego, atualmente, a proporção entre comissionados e efetivos é de 16 para 1, muito acima da média histórica.
Expansão
• O caiadista Bruno Peixoto ampliou o limite de comissionados por gabinete de 58 para 95, logo no início de sua gestão.
• O número de diretorias na Alego mais que dobrou, passando de 15 em 2022 para 30 atualmente. As secretarias também aumentaram de 16 para 50 no mesmo período.
• A criação de 170 novos cargos em fevereiro de 2024 foi justificada pela necessidade de abrigar ex-prefeitos e aliados políticos.
• Um novo concurso público está previsto para 2025, com 101 vagas efetivas, mas não há previsão de redução no número de comissionados.