Fogo no parquinho
• Dora Kramer, colunista da Folha de São Paulo, publicou um artigo nesta terça-feira (11) sobre a insignificância de Caiado no cenário político nacional. Apontou o uso da imagem do sertanejo Gusttavo Lima em uma autopromoção pessoal por parte do governador e destacou que ele tenta desconstruir a liderança de Bolsonaro.
Inelegível
• Logo no primeiro parágrafo ela botou o dedo na ferida e lembrou que Caiado está inelegível. Corte para os trechos mais apimentados do texto:
• O lançamento do nome de Ronaldo Caiado (União) como postulante à Presidência não significa que o governador de Goiás será mesmo candidato quando chegar a hora de a onça beber água, em meados de 2026.
• Por enquanto é só uma hipótese, inclusive porque Caiado está inelegível por decisão judicial de primeira instância, à qual cabe recurso. Mas o ato marcado para o próximo dia 4 de abril quer dizer que a direita põe o bloco na rua e começa a testar suas possibilidades. O governador é apenas um dentre os vários pretendentes do campo ainda liderado por Jair Bolsonaro (PL) —com quem tem divergências explícitas, o que facilita o movimento.
Gusttavo Lima
• A fim de levar adiante o plano de projeção nacional, [Caiado] junta-se a um artista, Gusttavo Lima, conhecido no país todo e um atrativo poderoso de simpatias. Pouco importa se o cantor comporá ou não uma chapa, como vice ou candidato ao Senado, pois a ideia imediata é a de promover expansão territorial.
Caiado tenta destruir a imagem de Bolsonaro
• Nessa empreitada, Ronaldo Caiado também cumpre o papel de normalizar a existência de candidaturas de direita que não a de Bolsonaro, contribuindo para enfraquecer a fantasiosa versão de que ele é e será o representante desse campo em 2026.