Sozinho
• O site Uol analisou, neste domingo (13), o racha dentro do União Brasil que afundou de vez a pré-candidatura de Caiado para presidente em 2026.
• Caiado enfrenta não apenas dificuldades internas no partido, mas também resistência entre eleitores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
• No seu próprio partido, Caiado sofre com o chamado “fogo amigo”, uma vez que lideranças influentes, como o ministro do Turismo, Celso Sabino, já declararam que a maioria do União Brasil deve apoiar a reeleição de Lula em 2026. A ausência de figuras importantes na sua pré-campanha e a oposição à possível federação com o PP intensificam o isolamento político de Caiado dentro da legenda.
Desconfiança
• Além da rejeição no partido, Caiado lida com a desconfiança de parte do eleitorado bolsonarista, que ainda o enxerga com reservas.
• Apesar de seus esforços para se aproximar da base conservadora — como a defesa da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e críticas constantes ao governo Lula —, muitos eleitores ligados a Bolsonaro desconfiam da sua lealdade e da sua capacidade de representar o bolsonarismo.
Fim da linha
• Sem o apoio integral de seu partido e sob o olhar desconfiado do bolsonarismo, Caiado precisaria ampliar seu espaço político e convencer tanto a cúpula partidária quanto o eleitorado conservador de que é capaz de liderar a oposição ao governo Lula, porém não tem tempo e nem legado para apresentar, já que termina o governo sem obras importantes.
• Cercado por bajuladores, e refém das próprias mentiras plantadas em jornais, rádios, sites e TVs, que recebem dinheiro público em forma de propaganda, Caiado já bateu no teto de seus 2% e a tendência agora é cair.