Sentença
• O tenente da Polícia Militar de Goiás, Roberval Crecêncio de Jesus, foi condenado a 12 anos e 6 meses de prisão pelo homicídio qualificado do entregador Lucas Marcelino Botelho, ocorrido em 13 de março de 2024, em Itumbiara.
• O Tribunal do Júri considerou o crime homicídio privilegiado qualificado (motivo torpe e perigo comum) e absolveu o acusado da acusação de ameaça a outra testemunha.
• Além da pena de prisão, Roberval foi condenado a pagar R$ 150 mil em danos morais à família da vítima.
O Crime
• O PM, fora de serviço, iniciou uma discussão com um adolescente que fazia manobras com uma moto em uma praça.
• Lucas Marcelino, que estava retirando sua moto do local para evitar confusão, foi agredido fisicamente pelo tenente.
• Durante a briga, Roberval caiu no chão, levantou-se com a arma em punho e, ao tentar golpear Lucas, a arma disparou, atingindo o entregador na cabeça.
Julgamento e Condenação
• O júri considerou agravante o fato de o réu ser policial militar, o que deveria implicar maior responsabilidade.
• A confissão do acusado foi considerada atenuante, mas não evitou a condenação.
• A Justiça negou liberdade para recorrer da sentença. Roberval está detido na corregedoria da Polícia Militar.
Revolta da Família
• Em nota emocionada, os parentes rejeitaram a tese de “acidente” apresentada pela defesa.
• “Foi um assassinato a sangue frio, sem arrependimento” declarou Walisson dos Reis Pereira da Silva, advogado da família .
• Alertam que o PM tem histórico de violência (comprovado nos autos) e criticam a progressão de pena: “Em poucos anos estará livre, com sua personalidade perigosa intacta”.
• Agradecem ao MP, mas lamentam: “A maior perda será da sociedade, que em breve terá este assassino nas ruas”.