sábado , 19 abril 2025
Notícias

Justiça rejeita ação da “Lava Jato do Cerrado” e defesa aponta abusos da Operação Decantação

Sem provas

• A Justiça Federal julgou improcedente uma das ações por improbidade administrativa movidas no âmbito da Operação Decantação, conhecida como “Lava Jato do Cerrado”. A decisão reforça a ausência de provas legais e válidas contra ex-dirigentes da SANEAGO, segundo nota divulgada pela defesa.

Medidas abusivas

• O advogado Romero Ferraz Filho, que representa os ex-diretores José Taveira Rocha (in memoriam), Afrêni Gonçalves Leite e o ex-deputado federal Giuseppe Vecci, afirmou que a operação foi marcada por medidas abusivas, como prisões temporárias e sequestros de bens, com base em alegações genéricas e sem respaldo concreto — o que teria sido reconhecido inclusive pelo STF.

Politicagem

• A denúncia criminal inicial foi rejeitada pela 11ª Vara Federal, com o entendimento de que os atos apontados eram próprios da atividade política e administrativa, e não configuravam crime. Mesmo assim, o MPF teria insistido na narrativa, movendo ações cíveis com base em provas já invalidadas judicialmente.

Assédio processual

• A defesa afirma que os danos causados aos investigados foram irreparáveis. No caso de Taveira Rocha, ex-presidente da SANEAGO, a nota relata que ele faleceu em decorrência de um câncer agravado pela exposição pública e constrangimentos sofridos.

• A sentença mais recente, que julgou improcedente nova tentativa do MPF, é considerada pela defesa como uma vitória do Estado de Direito e da legalidade.

Artigos relacionados