domingo , 27 abril 2025
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Após criticar grupo de extermínio infiltrado na PM do Caiado, jornalista Oloares Ferreira vira alvo de ataques e desabafa nas redes

A recente Nota de Repúdio divulgada pela Polícia Militar de Goiás contra o jornalista Oloares Ferreira expõe uma prática recorrente neste governo: a tentativa de silenciar vozes críticas ao Estado.

Oloares se viu atacado apenas por exercer seu direito à liberdade de expressão e denunciar problemas graves dentro da corporação. A PM do Caiado, em vez de ouvir as críticas, preferiu cortar trechos dos comentários do jornalista e distorcer suas palavras — atitude típica de grupos mal-intencionados que preferem esconder a verdade.

Em seu desabafo, Oloares afirma: “Já ouviram falar naquela história de que, se não gostar da notícia, mata-se o carteiro? Pois é.”

É bom lembrar que gente como essa do atual grupo de extermínio, matou o comunicador Valério Luiz.

Ele explicou que seu comentário teve o objetivo de alertar os próprios policiais sobre operações violentas, que acabam questionadas pelas famílias e pelo Ministério Público.

Lembrou ainda que, quando enfrentam processos judiciais, os PMs são abandonados pelos pelos políticos que os inflamaram para os homicídios. “O presídio está cheio de PMs que penam para pagar advogados”, alertou.

O jornalista também destacou que muitos confrontos alegados não existem de fato, como mostram levantamentos da corregedoria da PM, perícias da Polícia Científica e investigações da Polícia Civil.

“Triste é saber que pessoas ligadas à corporação não se dão ao trabalho de fazer levantamentos como eu faço”, afirmou Oloares, criticando quem preferiu fazer recortes descontextualizados para atacá-lo.

É graças à liberdade de imprensa que casos absurdos vêm à tona e são solucionados. Se não fosse o jornalismo, crimes como o assassinato de Fábio Escobar e mais 9 pessoas, entre elas uma grávida – ex-coordenador de campanha de Caiado em Anápolis, morto pela PM após romper com o governo e denunciar corrupção – talvez nunca tivessem sido denunciados. Defender a liberdade de imprensa é defender a democracia.

Já os policiais que sujam a farda da PM com o sangue de pessoas exterminadas, em nome da falsa Segurança Pública propagada por Caiado em palanques políticos, devem ser investigados e punidos, não aplaudidos.

Cristiano Silva
Editor

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