sexta-feira , 2 maio 2025
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Um dos poucos aliados de Caiado no União Brasil, prefeito de Salvador Bruno Reis, está na mira da PF — e afundado até o pescoço

• Contratos milionários

A Operação Overclean investiga um esquema bilionário de fraudes em licitações, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, com ramificações em diversos estados. Segundo a PF, o grupo criminoso teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão em contratos fraudulentos.

No epicentro do escândalo aparece Bruno Reis, prefeito de Salvador e um dos poucos políticos com caneta na mão a apoiar a candidatura de Ronaldo Caiado. A Larclean, empresa investigada, que está no olho do furacão, recebeu quase R$ 49 milhões da prefeitura da capital baiana desde 2021.

• Licitações direcionadas

Com apoio interno da gestão municipal, editais foram manipulados para garantir vitórias da Larclean. A PF apontou fraudes sistemáticas, superfaturamento e pagamentos por serviços que sequer existiram. Tudo feito com esmero técnico, mas só para afastar concorrentes e irrigar o esquema.

• Servidores envolvidos

O então diretor da Secretaria de Educação, Flávio Pimenta, foi preso com R$ 700 mil em casa. Ele fazia a ponte entre a prefeitura e os donos da Larclean. Após a operação, foi exonerado, mas o rombo já estava consolidado. O desvio era silencioso — até a PF bater na porta.

• Amizade suspeita

Samuca Franco, apontado como operador financeiro do esquema, é figura próxima de Bruno Reis — o prefeito chegou a chamá-lo publicamente de “irmão que a vida deu”.

Com contratos de R$ 170 milhões, vínculos com políticos presos e atuação direta nas fraudes, Samuca é peça-chave no escândalo. E como é Bruno quem apoia Caiado, dá pra imaginar o tipo de companhia que cerca a candidatura: onde tem fumaça, tem fogo — e, nesse caso, tem dossiê, delação e muito dinheiro desviado.

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