• Lançamento precipitado
Em entrevista ao Metrópoles, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, deixou claro que a pré-candidatura de Ronaldo Caiado à presidência foi um passo apressado. Segundo ele, o governador de Goiás não tem garantia de ser o nome da direita e precisa convencer Bolsonaro e todos os governadores do campo conservador de que é a melhor opção: “Depende muito mais do Caiado convencer o Bolsonaro do que de mim”.
• Descartado por Bolsonaro
Em entrevista à CNN no dia 23 de janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou não ver “muita visibilidade” no nome de Caiado, que foi praticamente descartado por ele: “é muito bem avaliado lá [Goiás], mas não sai de lá… qualquer saída fora dele, não tem aceitação, não tem nome”, cravou Bolsonaro, enfraquecendo ainda mais a aventura presidencial de Caiado.
• Federação instável
A criação da federação entre PP e União Brasil trouxe turbulência interna. Muitos parlamentares dos dois partidos já cogitam deixar as legendas. Entre os insatisfeitos, há relatos de que o novo arranjo esvaziaria o poder político em seus estados, transferindo decisões sobre recursos e montagem de chapas a adversários regionais. O destino mais citado pelos dissidentes é o PL, de Jair Bolsonaro.
• Controle regional
O acordo da federação distribui o comando partidário nos estados: o União Brasil ficará com a liderança em Goiás, Bahia, Pará, entre outros, enquanto o PP controlará Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e demais.