• Relato Inédito
A cada novo depoimento que surge, fica mais insustentável a presença de Kowalsky Ribeiro no cargo de procurador-geral da Câmara de Goiânia. Desta vez, a denúncia é ainda mais grave: uma mulher relatou ao Goiás24horas que foi agredida por ele com murros e chutes durante um relacionamento. Disse que ficou com o olho roxo.
“É um grande covarde, perigoso e agressivo”, desabafou. Não estamos mais diante de um servidor polêmico — estamos diante de um irresponsável e com uma arma na cintura.
• Ambiente Tóxico
Dentro da Câmara, o silêncio dos que conhecem os bastidores se mistura ao medo. Parlamentares afirmam, nos corredores, que Kowalsky dificilmente será exonerado.
E o motivo é um só: “ele chantageia. Tem informações, documentos, prints e segredos.”
A Câmara virou refém de um servidor que, em vez de defender a legalidade, ameaça a estabilidade de todos ao seu redor? Com a palavra, Romário Policarpo.
• Questão de ordem
Quem conhece Kowalsky sabe: “ele não cai sozinho. E faz questão de espalhar essa ideia pelos bastidores. É o tipo de figura que prefere incendiar a ponte do que aceitar a travessia com dignidade. É por isso que a permanência dele se tornou uma bomba-relógio política”, disse outro vereador.
Cabe a Romário Policarpo decidir se quer salvar seu legado ou ser lembrado como o presidente que foi cúmplice da corrosão moral da Câmara. Não dá mais. A exoneração é uma exigência ética, institucional — e política.
Cristiano Silva
Editor