Lambança
• A Prefeitura de Goiânia protocolou na Assembleia Legislativa de Goiás dois ofícios com textos praticamente idênticos para solicitar a prorrogação do estado de calamidade pública nas áreas da Saúde e da Fazenda, cometendo erros nos prazos e repetindo argumentos, mesmo tratando de áreas distintas da administração.
• Os documentos pedem prorrogação do estado de calamidade nas duas secretarias por mais 180 (cento e oitenta) dias, podendo ser prorrogado por igual período.
Pedidos repetidos
• Os ofícios 389 e 390/2025, assinados pelo prefeito Sandro Mabel, com 6 páginas cada, solicitam a prorrogação dos Decretos Legislativos nº 639 (Saúde) e nº 641 (Fazenda), ambos por mais 180 dias, com textos quase idênticos e utilizando os mesmos gráficos.
• A única diferença entre os documentos está nos órgãos citados — Secretaria da Fazenda e Secretaria de Saúde —, enquanto os argumentos são exatamente os mesmos: desequilíbrio fiscal, dívidas herdadas, gastos com pessoal, IMAS e COMURG.
Erro nos prazos
• O governo alegou que os 120 dias iniciais foram insuficientes para enfrentar a crise, mas o decreto da Saúde, publicado no Diário Oficial, previa duração até 31 de dezembro de 2025 — o que supera os 180 dias informados agora.
• O erro expõe um possível descompasso entre o que foi oficialmente publicado e o que está sendo requerido pela atual gestão.
Sem previsão
• Os documentos não trazem previsões para a resolução dos problemas na Secretarias da Fazenda e da Saúde.