• Ameaça
Flávio Pacheco da Silva teve a prisão mantida após ser acusado de lançar um explosivo no gramado em frente ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em Brasília. Segundo o processo, ele ameaçou um vigilante antes de jogar o artefato e causar pânico entre os servidores que estavam no local. O caso ocorreu na última quinta-feira (22), e provocou a evacuação do prédio.
• Audiência de custódia
A decisão de manter Flávio preso foi tomada durante audiência no Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Mesmo com o pedido da defesa e do Ministério Público pela liberdade provisória, o juiz converteu a prisão em flagrante para preventiva, alegando risco à ordem pública.
• Motivação
O magistrado considerou a gravidade dos fatos e a possibilidade de novos delitos para justificar a detenção sem prazo definido. Flávio estava acompanhado de uma mulher e duas crianças no momento da explosão. Após negociação com o Bope, ele se rendeu e foi conduzido a uma delegacia da capital federal.
A Polícia Civil investiga a motivação do ato. Embora Flávio não tenha dado declarações formais, fontes policiais apontam que o suspeito, supostamente, poderia sofrer de algum tipo de distúrbio mental. Ao site Correio Braziliense, o major Rapha Brooke, da PM, afirmou que “o homem dizia palavras desconexas” e mencionou tentativas de asilo em embaixadas e atendimentos anteriores pela Polícia Federal.