• O caso
O médico Marcelo Prado, cirurgião plástico e suplente de conselheiro federal do CFM por Goiás, protocolou pedido de investigação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF) sobre possíveis irregularidades nos gastos do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).
Segundo ele, dados do Portal da Transparência apontam valores excessivos com jetons, diárias e verbas de representação, especialmente destinados à presidente do órgão, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor.
• Pagamentos elevados
Prado afirma que os registros financeiros revelam transferências recorrentes e acima do padrão à presidente do Cremego. Em outubro de 2024, os pagamentos somaram R$ 39.526,50. Em novembro, chegaram a R$ 36.684,50.
No mês seguinte, dezembro, o valor pago foi de R$ 34.466,00, incluindo jetons, ouvidoria e verbas de representação. Segundo a representação, há indícios de que os recursos estariam sendo utilizados de forma indevida e desproporcional.
• Controle externo
O médico enfatiza que o Conselho Federal de Medicina já teria feito um levantamento preliminar sobre o caso e defende que os órgãos de controle externo avaliem as movimentações financeiras. “Trata-se de verbas públicas com natureza tributária e há indícios de dilapidação do caixa da entidade”, destacou na representação.