Na sua entrevista de uma página e 2.288 palavras ao jornal O Popular, sem nenhuma proposta para o Estado, o pré-candidato a governador pelo PSB, Vanderlan Cardoso, justificou afirmando que está há oito meses “elaborando” um plano de Governo.
Apertado pelos jornalistas Bruno Rocha Lima e Thaís Romão, que o entrevistaram, Vanderlan não deu nenhum detalhes sobre esse “plano de Governo”, apenas repetindo o mantra (copiado do ex-governador Alcides Rodrigues) de que, “no momento oportuno”, vai apresentar o tal “plano”.
Sintomaticamente, o empresário defendeu uma nova teoria: a de que cabe a ele, como oposição, apenas mostrar os erros do atual Governo e cobrar os compromissos de campanha. Veja a frase de Vanderlan, textualmente: “Nosso papel neste momento não é de estar apresentando propostas para o governo. O papel da oposição agora é cobrar os compromissos da campanha de 2010”.
Do começo ao fim da entrevista, Vanderlan só fez críticas – e não só ao Governo do Estado, também aos outros pré-candidatos da oposição e também ao prefeito Paulo Garcia (PT) – e falou sobre articulações políticas, mas, mais uma vez, não formulou nenhuma visão de futuro para Goiás.
Não disse o que pensa – se é que pensa – sobre o Estado.