O tratamento dispensado pela base aliada à presidente Dilma Rousseff ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, desencadeou uma rebelião silenciosa nas igrejas evangélicas de todo o Brasil.
Feliciano e toda a cúpula da igreja está magoadíssima com a indiferença do PT e do PMDB aos ataques da imprensa e de setores organizados da sociedade, que exigem, a todo custo, mudanças na condução da Comissão de Direitos Humanos.
Feliciano deu entrevista ao programa Agora é Tarde, conduzido por Danilo Gentili. Gentili perguntou a Feliciano se o PT não estaria fazendo dele um “bode expiatório” para evitar que os holofotes se voltem para José Genoino e João Paulo Cunha, os dois condenados do mensalão que integram a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Câmara. “Isso é um jogo político”, aquiesceu o polêmico mandachuva da Comissão de Direitos Humanos.
Em timbre ameaçador, Feliciano prosseguiu: “Eu penso que, nesse momento, o PT começa a repensar. Afinal de contas, se isso estiver acontecendo de fato, a presidenta Dilma e o governo devem estar jogando fora o apoio dos evangélicos, que não é pequeno, para uma eleição do ano que vem. São quase 70 milhões de evangélicos.”
(Com informações do Blog do Josias)