domingo , 28 abril 2024
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Se denunciar sem apresentar provas fosse crime e não apenas leviandade, Caiado estaria condenado à prisão perpétua

O candidato do PMDB ao Senado, Ronaldo Caiado, continua com a sua campanha de denúncias sem provas, temperada por frases de efeito e uma enxurrada de auto-elogios.

Veja bem, leitor, se isso é comportamento compatível com quem deseja ocupar um cargo importante como o de senador e representar Goiás na esfera legislativa mais elevada do país?

Já são três “denúncias” formuladas por Caiado, desde que a campanha começou. Em nenhuma, ele apresentou qualquer prova ou, pelo menos, algum indício.

Confira:

1 – Caiado acusou o Governo do Estado de “cooptar” prefeitos e disse que ia “entrar” com uma representação. Não comprovou nada e, lógico, não “entrou” com nenhuma representação.

2 – Caiado acusou o Detran de montar um caixa 2 para gastar na campanha. Provas? Nem uma única. Ele se saiu com a desculpa amarela de que competiria ao Ministério Público investigar a sua “denúncia”.

3 – A última do Caiado: “denunciou” nesta semana o acordo entre o Governo do Estado e o Governo Federal, para equacionar a situação da Celg. Segundo o candidato do PMDB ao Senado, a operação seria “nebulosa”. De novo, não apresentou nenhuma prova.

Se, no Brasil, a denunciação caluniosa fosse realmente um crime e se Caiado não estivesse protegido pelo instituto da imunidade parlamentar, ele seguramente já estaria condenado à prisão perpétua.

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