domingo , 28 abril 2024
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Entrevista de Iris à rádio 820 durou uma hora de lembranças do passado e dessa vez bateu recorde, ao voltar a 1949

Em uma entrevista de uma hora à rádio 820, na manhã desta sexta-feira, Iris Rezende bateu todos os seus recordes: só falou em passado, não fez nenhuma proposta, desfiou todos os seus tradicionais chavões e desceu a lenha no governador Marconi Perillo, inclusive recorrendo a expressões desrespeitosas.

Metade da entrevista foi consumida com a biografia de Iris, pelo próprio Iris. O velho cacique peemedebista contou tudo de novo. A infância na “roça”, a mudança para Goiânia, suas primeiras eleições, o dom que recebeu de Deus para fazer política, o povo morrendo à míngua, os mutirões, o “sacrifício” de se candidatar a governador, mais uma vez, por amor ao povo, a sua honestidade, “tudo que existe em Goiás fui eu quem fez”, “acabou tudo em Goiás” e daí em diante.

Só não explicou como se transformou em um dos homens mais ricos do Estado de Goiás. Só uma fazenda que Iris tem no Mato Grosso vale, por baixo, R$ 200 milhões de reais.

A entrevista confirma que os marqueteiros e as cabeças peeemedebistas mais lúcidas fracassaram redondamente na tentativa de atualizar e dar algumas pinceladas de modernidade ao discurso de Iris. Só sobre mutirão, o velho cacique peemedebista falou mais de 10 minutos. E, se antes voltava no tempo até 1958, quando assumiu um mandato de vereador em Goiânia, agora regrediu até 1949, quando fez o exame de admissão (exame de admissão, meu Deus?) na Escola Técnica Federal.

A entrevista à rádio 820 bate todos os recordes anteriores de Iris em matéria de saudosismo e nostalgia de um mundo que já se foi e de uma época em que mais da metade da população de Goiás ainda não havia nascido.

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