O candidato do PT ao Governo do Estado, Antônio Gomide, foi covarde e desleal com o seu ex-companheiro de chapa, o vereador Tayrone di Martino – que foi suspenso do PT por 60 dias, em plena campanha eleitoral, como punição por ter votado contra o aumento abusivo do IPTU na Câmara Municipal.
Gomide aceitou calado o ato de autoritarismo da cúpula do PT, que não reconheceu o direito do vereador votar de acordo com a sua consciência e as suas convicções. Após o seu voto, Tayrone foi vítima também de uma ação coronelista por parte do prefeito Paulo Garcia, que demitiu seus aliados que trabalhavam na Prefeitura de Goiânia.
De cabeça erguida, Tayrone agiu como qualquer político com um mínimo de dignidade agiria: se ele estava suspenso pelo partido e era alvo de perseguição pela principal personalidade petista em Goiás, o prefeito Paulo Garcia, o que justificaria a sua permanência na chapa de Gomide, como candidato a vice?
Nada. E por isso, justamente, ele renunciou à candidatura a vice – e passou a ser execrado como se fosse “traidor”, quando, na verdade, ele é que foi traído e publicamente humilhado pelo PT, e por Paulo Garcia, em função do voto que deu na Câmara contra o reajuste astronômico do IPTU – tudo isso sob o silêncio conivente de Gomide.
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