A atmosfera solene da sessão de posse dos deputados estaduais de Goiás, que ocorre neste momento na Assembleia Legislativa, está sendo gravemente prejudicada pela sucessão de erros de português cometidos pelo deputado Álvaro Guimarães (PR), a quem foi outorgada a missão de ler o ato que investe nele e em seus colegas um novo mandato.
Depois que calcular meticulosamente a distância que a papelada fica dos seus olhos, Álvaro errou a leitura do nome de pelo menos metade dos deputados. A vítima maior foi Marquinho do Privê (PSDB), cujo sobrenome (Palmerston) foi pronunciado com erro em todas as oportunidades. Foram tantas falhas que, entre um documento e outro, Álvaro se permitiu treinar solitariamente a pronúncia no nome. Os microfones flagraram os seus sibilos.
O deputado também errou o partido de boa parte dos seus colegas. Diego Sorgatto (PSD), por exemplo, apareceu como parlamentar do PDT. O estreante Dr. Antônio, este sim do PDT, “migrou” para o PMN. E por aí vai.
Foram tantas derrapadas que a nova legislatura já começou um ar meio assim, constrangido.