segunda-feira , 6 maio 2024
Goiás

Sintego vira porta-voz do prefeito Maguito, manobra para encerrar greve e abdica da defesa dos interesses dos professores de Aparecida

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Ieda Leal e Bia de Lima, líderes do Sintego: petismo e peleguismo escrachado

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego) mostrou, nesta quinta-feira, que está completamente desfigurado.

Criado com o propósito inicial de defender os professores, o comando do Sintego (leia-se Ieda Leal e Bia de Lima) aproximou-se tanto do PT e do PMDB que passou a fazer o jogo dos políticos que definem os rumos da Educação.

A presidente do sindicato, Aline Barbosa, trabalha dia e noite para encerrar a greve da categoria em Aparecida de Goiânia a pedido de Maguito. Note-se que a paralisação começou porque os professores se sentem desvalorizados – e com toda razão. Mas Aline vende a tese de que existe uma decisão judicial que obriga a prefeitura a pagar o piso salarial e que isso é motivo suficiente para a greve acabar.

Não é, Aline. E a data base dos professores? E a defasagem no valor do ticket alimentação dos servidores administrativos da Educação? O Sintego sabe que a pauta de reivindicações tem 24 pontos, mas aferrou-se a apenas uma (que só será resolvida porque a Justiça se mexeu, e não porque Maguito quis) para dizer que a paralisação não faz mais sentido.

O que não faz mais sentido é a categoria ser representada por um sindicato tão pelego.

Os professores em Goiânia entenderam isso e criaram uma entidade dissidente, o Simsed (este sim, autêntico e legítimo). Os profissionais de Aparecida estão avançando nesta discussão. Logo ela se alastra para o resto do Estado.

Assista abaixo a reportagem da TV Serra Dourada sobre a greve.

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