O tablet que o deputado Major Araújo arremessou contra o seu colega Talles Barreto, durante um debate na Assembleia Legislativa, foi comprado com dinheiro do Poder Legislativo – portanto, recursos do contribuinte goiano.
Todos os 41 deputados estaduais receberam um equipamento igual, no qual são disponibilizadas informações sobre as matérias em tramitação na Assembleia e outros dados inerentes ao trabalho parlamentar.
Se o tablet é patrimônio público, em primeiro lugar Major Araújo agiu com negligência, imprudência e irresponsabilidade ao usá-lo como projétil e atirá-lo contra outro deputado, segundo ele para “rachar ao meio a sua cabeça”, como disse textualmente. Em segundo lugar, caso tenha resultado quebrado ou danificado da sua nova função, a de arma letal, Major Araújo é obrigado a indenizar os cofres públicos – e quiçá ser processado por improbidade administrativa, já que agiu intencionalmente e assumiu o risco de destruir uma propriedade do povo do Estado de Goiás.
Falta só o presidente da Assembleia, Helio de Sousa, tomar as devidas providências.
Acorda, dr. Helio!