Em 2011 o atual presidente do PMDB de Goianésia, Teófilo Lopes, tomou posse de parte do terreno em 212,92 m², mas sem escritura e sem obedecer os ritos legais. Um pouco depois, já em 2012, com a aprovação e participação de Renato de Castro, que havia assumido a prefeitura após a renúncia de Gilberto Naves, Teófilo anexou a área do Posto de Saúde Domingos Santos Silva, aumentou o seu terreno e fez a prefeitura de Goianésia lhe doar a área de 361,12 m² pelo valor de R$ 1.833,62.
O caso foi parar nos tribunais. O Juiz André Reis Lacerda considerou a ação imoral por causa da condição financeira de Teófilo Lopes. A lei municipal do Programa Habitacional foi criado para atender pessoas carentes “famílias que não sejam proprietárias de outro imóvel urbano ou rural”. Em 2015, o juiz decidiu anular a concessão feita a Teófilo e informou que ele poderia ser processado criminalmente para ressarcir a prefeitura de Goianésia.
O escândalo de tudo está na ação de Renato de Castro, que na ocasião declarou o milionário fazendeiro, Doutor Teófilo Lopes, um carente social. Teófilo não quer devolver o terreno da prefeitura, enquanto isso a obra de ampliação do Posto de Saúde Domingos Santos Silva está paralisada e a unidade com as portas fechadas.