A revista Carta Capital tem circulação abaixo do ridículo em Goiânia. É inexistente e só aparece em algumas bancas mais centrais da cidade, com um número de exemplares que varia de 2 a 5 por semana.
Quando a Carta Capital publica matérias sobre assuntos goianos, seus divulgadores adoram dizer que a revista desapareceu das bancas, que foi comprada por agentes do Governo do Estado em um carro com chapa fria, que foi apreendida pela P-2 (a mítica polícia secreta da PM), enfim, que foi alvo de alguma manobra para evitar a sua distribuição em Goiânia.
Isso é piada. Em tempos de internet, mandar comprar qualquer publicação em banca, para evitar que chegue fisicamente às mãos de qualquer leitor, é uma ideia idiota e sem o menor sentido. É pura teoria conspiratória e imbecilidade – propagar que alguém, seja lá quem for, determinou a compra de todos os exemplares em banca para bloquear uma revista ou um jornal.
Dessa vez, com a matéria de capa sobre hipotéticos grampos em Goiás, sem provas nem nada, tanto o jornalista que inventou a reportagem quanto alguns oposicionistas mais exacerbados tentaram mais uma vez criar um clima forçado de que a revista seria objeto de alguma operação para impedir a sua circulação.
Mas não houve nada, como não houve da outra vez.
E o bem humorado marqueteiro Ademir Lima liquidou a fatura e registrou o anticlímax na sua conta no Twitter:
ADEMIR LIMA @Ademiromago
É parece que a revista @CartaCapital encalhou ou a internet acabou com a curiosidade.