sábado , 20 abril 2024
Goiás

Peemedebistas e petistas se calam com o sucesso da venda da Celg. Ronaldo Caiado, que é do DEM, partido a favor das privatizações, é o único que mantém a cantilena contra a operação

A imprensa não registra, nesta quinta-feira, nenhum comentário de peemedebistas e petistas goianos a propósito da venda da Celg para o grupo italiano Enel, por R$ 2,187 bilhões.

O único oposicionista a berrar, mesmo assim sem muito estardalhaço, até agora, é o senador Ronaldo Caiado, que carrega nas costas uma contradição cavalar: é contra a transferência da Celg para a iniciativa particular, mas o seu partido, o DEM, é declaradamente a favor das privatizações no Brasil.

Caiado tentou atrapalhar a operação que mudou o controle acionário da Celg, ao inserir uma emenda, na medida provisória que autorizou a venda, determinando que os recursos arrecadados, na parte que coubesse a Goiás, não poderiam ser utilizados para investimentos em obras e sim obrigatoriamente aplicados na amortização da dívida do Estado com o governo federal.

Mas não deu: o presidente Michel Temer ignorou os apelos do senador e vetou a emenda.