sexta-feira , 26 abril 2024
Goiás

Site de Daniel Vilela disponibiliza download de livro de pesquisadores da UFG que critica governo de Maguito e aprova políticas de Marconi

O livro “Políticas Públicas em Goiás – Diagnóstico, Avaliação e Propostas”, com artigos de pesquisadores da UFG, cuja publicação foi paga com recursos da verba indenizatória do deputado Daniel Vilela quando estava na Assembleia Legislativa, está disponível para download no site pessoal do peemedebista.

Quem se dispuser a ler ou consultar o livro vai se deparar com  coletânea de artigos de professores da UFG sobre assuntos da administração pública estadual, entre eles uma avaliação sobre as políticas sociais dos governos Iris Rezende, Maguito Vilela, Alcides Rodrigues e Marconi Perillo.

Mas o que chama a atenção são as conclusões dos artigos, todas negativas para o mandato de Maguito Vilela como governador de Goiás (1995-1998) e surpreendentemente (em se tratando de um trabalho financiado por um político oposicionista) positivas para o governador Marconi Perillo.

Por exemplo: ao fazer uma comparação dos programas sociais dos governos de Maguito Vilela e de Marconi Perillo, um dos artigos faz duras críticas à cesta básica (Maguito) e avalia favoravelmente o programa Renda Cidadã (Marconi), que distribui benefício direto em dinheiro às famílias carentes.

A política de terceirizações, a grade de incentivos fiscais para a atração de empresas e a implantação de instrumentos para o desenvolvimento do Estado, nos governos de Marconi, também recebem aprovação em vários artigos.

Ao contrário, a cesta básica que foi a marca social do governo de Maguito ganha viés negativo e é definida como “a concessão de um governo benevolente, com a noção de direito social e de cidadania perdendo-se tanto no imaginário como na realidade social das famílias atingidas”. Outra falha do programa foi que a cesta era composta de “produtos preestabelecidos e comprados de uma única empresa, influindo negativamente no comércio das cidades ao subtrair a demanda local por produtos alimentícios”, diz o livro.

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