Os novos prefeitos de Anápolis, Roberto Naves (até a campanha era Roberto do Orion, alusão ao seu colégio), e de Aparecida, Gustavo Mendanha, anunciaram reformas administrativas de araque que “reduziram” suas estruturas administrativas para 19 secretarias (Anápolis) e 21 (Aparecida).
Olha só, leitor: esses números volumosos de secretarias são verdadeiras aberrações no Brasil de hoje.
Se São Paulo (o maior município do país) tem apenas 22 secretarias; Rio, 12; Curitiba, 12; Belo Horizonte, 12; Porto Alegre, 15; e Recife, 15, a pergunta é “para quê tantas pastas em Anápolis e Aparecida?”.
Pior ainda: apresentadas como resultado de reformas administrativas destinadas a enxugar a estruturas das suas respectivas Prefeituras.