Os políticos do PSD goiano estão cada vez se distanciado da base do governador Marconi Perilllo, pelo menos em termos do lançamento de um candidato às eleições de 2018 ao governo do Estado.
Nesta sexta, eles se reuniram e decretaram: estão na base de Marconi e vão continuar, mas se reservam o direito de “independência” em 2018 e rejeitam qualquer compromisso automático com a candidatura do vice-governador José Eliton – cujo nome, sugerem, não atrai as preferências do partido.
Mas a turma do PSD não é crítica somente em relação a José Eliton. Veja o caso de Heuler Cruvinel e suas críticas – indiretas, mas pesadas – ao deputado federal Daniel Vilela, que se esforça para conquistar o direito de representar o PMDB em 2018. “Ouvi falar que Daniel Vilela está trabalhando muito no interior, para ser candidato a governador pelo PMDB”, disse Heuler Cruvinel. E cuspiu fogo, segundo informa o Jornal Opção: “O risco do PMDB é apresentar um nome novo, mas com um projeto antigo. O eleitor não quer apenas um projeto de alternância política, de troca de nomes no poder; quer, sobretudo, a apresentação de um projeto alternativo que seja moderno e, ao mesmo tempo, racional”.