O presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), afirmou que os avanços obtidos ao longo dos mandatos do governador Marconi Perillo credenciam o PSDB e a base aliada a permanecer no governo de Goiás.
“Ninguém fica no poder tanto tempo passando por sucessivas eleições sem merecer, mas precisamos olhar para a frente e gerar expectativa de futuro”, disse em entrevista de cinco páginas concedida ao semanário Jornal Opção.
De acordo com Vitti, o vice-governador José Eliton é o candidato natural para a sucessão de Marconi. “Ele é o quadro mais qualificado e a melhor opção que temos para 2018”, afirmou, lembrando que o vice-governador vai pegar uma pedreira pela frente, mas acredita que ele vai se sair bem.
“O nosso referencial é muito alto, até porque comparar Marconi a qualquer outro político do Estado é muito complicado”, observou. Para ele, como candidato a governador, José Eliton vai levar o peso de um projeto vitorioso de 20 anos, além de ter uma nota de corte muito alta. “É uma missão muito difícil, mas ele vencerá o desafio.”
Vitti admite desgastes na base aliada. “Depois de tanto tempo no poder, é claro que começam a ocorrer desgastes, rusgas, mas isso é normal”. Segundo ele, há necessidade de abrir espaços para novos nomes, coisa que Marconi tem feito com maestria. “José Eliton é a prova disso.”
Na avaliação do presidente da da Assembleia, a briga por espaços na chapa majoritária do PSDB e partidos aliados ocorre porque o projeto liderado por Marconi é bem sucedido. “Se fosse ruim, não ia ter essa disputa”, disse. “Por que tem gente esperneando pela suplência da eventual candidatura de Marconi ao Senado? Claro porque ele tem méritos, conta com aprovação popular e tem muita força política.”
Para Vitti, o slogan Tempo Novo talvez não seja mais o mote do novo projeto do PSDB e partido aliados para o Estado. “Talvez seja tempo de inovação, tempo da modernidade.” Ele disse será preciso formular ideias e apresentar nomes que gerem expectativa de futuro”, disse, acrescentando que será preciso trabalhar muito para vencer as eleições do próximo ano.
“Não podemos subestimar os nossos adversários, que também estão atentos às exigências da sociedade. Temos que estar preparados e unir forças em torno do nosso candidato, que é novo, jovem, além de ter sido experimentado por dois mandatos como vice-governador.”