O caos reina em Goiânia na manhã seguinte às comemorações do Dia do Trabalhador. Motoristas do transporte coletivo entraram em greve e contrariaram o aceno dos dois sindicatos da categoria em favor de um acordo com as empresas.
Os motoristas exigiam reajuste de 19% no salário de R$ 1.325, aumento de 35% no ticket alimentação e de 20% em serviços complementares. A proposta já estava abaixo da planilha inicialmente reivindicada, há cerca de três meses, que era de 35% no ticket, 20% no salário e 25% no serviço complementar.
As negociações vinham se arrastando e hoje, na calada da madrugada, culminou em um acordo sinistro e mal explicado.
Os dois sindicatos acataram uma contraproposta muito, mas muito abaixo do que estava em pauta: 9% de reajuste salarial e 22% no ticket alimentação. Resultado: os motoristas desautorizaram os sindicalistas pelegos e mantiveram a paralisação.
Quem vai pagar o pato será, outra vez, o trabalhador.
Trabalhador que comemorou o seu dia ontem. Presentaço.
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