A conta de d. Iris Araújo no Twitter virou uma espécie de muro das lamentações para a primeira dama do PMDB goiano.
Em uma série de posts, a deputada chega até a se referir amargamente à sua idade – ela completa 70 anos nos próximos dias – e garante que “posso ser velha”, mas ainda “guardo os ideais dos anos verdes”.
Ela se reporta à sua “luta contra a ditadura”, algo que nem ela nem o marido Iris Rezende fizeram, pelo contrário, o casal ficou conhecido por cortejar os generais no poder.
D. Iris fala em rugas no rosto e relembra o passado, dizendo que “fiz o meu tempo e a minha hora” e que a caravana de oposição que chefiou no passado, há 30 anos, foi um sucesso. Agora, pretende repetir esse sucesso.
Quem conhece d. Iris de perto informa que ela não tem rugas, o que é um prodígio para a idade que ela está alcançando ou então produto de bons tratamentos estéticos ou cirurgias plásticas.
Outro post avisa que “o tempo novo está morrendo”. Nem mesmo os tucanos de Goiás usam mais essa expressão, que foi o mote da campanha vitoriosa de Marconi Perillo em 1998 contra Iris Rezende.
Vejam o desabafo da deputada federal do PMDB, inclusive com os erros de português originais:
Gabinete Dona Iris @Gab_DonaIris
Posso ser velha na idade, mas acredito no ideal partidário que aprendi a respeitar nos verdes anos, na luta contra a ditadura.
Mostrar se jovem e não ter ideais e pior do que as marcas que o tempo nos coloca no rosto. Na face tenho as duas: rugas e vergonha.
No passado fiz meu tempo e minha hora,faço os agora da mesma forma.O futuro a Deus pertence.
Caravana da oposição coloca em cheque todo um sistema acostumado a fazer do povo gato e sapato. Fora êles.
E não custa acrescentar. Vivemos o fim de um tempo que está morrendo antes de envelhecer. O chamado tempo novo.