“Será possível as oposições em Goiás se unirem em uma só candidatura ao governo do Estado? Possível é, mas é improvável que isto aconteça”. Esta é a tese central do artigo assinado pelo jornalista Afonso Lopes na edição desta semana do jornal Opção.
A raiz do imbróglio entre as duas principais facções da oposição, os iristas e os maguitistas, é a ausência de bandeiras que diferenciem as postulações de Daniel Vilela (PMDB) e Ronaldo Caiado (DEM). Por se tratarem de projetos pessoais, é mais difícil que haja unidade, na opinião de Afonso.
Confira um trecho do artigo (clicando aqui você pode ler o texto na íntegra):
A oposição, por não debater propostas alternativas de governo e somente fulanizar o processo, acaba sempre ficando a reboque nas campanhas eleitorais. O que Daniel Vilela ou Ronaldo Caiado vai propor ao eleitorado no ano que vem? Passe-livre estudantil? Negativo. Já foi implantado. Ampliação dos beneficiários no interior do Estado? Já está sendo ampliado. Que tal então Daniel ou Caiado propor moradias populares? O governo da base aliada já está voltando antes de a oposição ir ao tema. As casas não apenas foram e estão sendo construídas, como passaram a contar até com energia solar. Talvez a oposição possa pregar na campanha uma relação republicana com os prefeitos. Não vai funcionar porque mais uma vez o governo avançou sobre o tema e o colocou em prática. Vide as frequentes declarações dos prefeitos, inclusive dos peemedebistas, do caráter republicano das parcerias estabelecidas através do mais recente programa adotado, o Goiás na Frente.