A nova Televisão Brasil Central (TBC) transmitiu, nesta quinta-feira, o depoimento explosivo da secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, à Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Vereadores que investiga irregularidades na saúde pública de Goiânia. No depoimento, Mrué comentou algumas das muitas grave denúncias que pesam sobre as suas costas.
Uma delas é a suspeita de que o diretor administrativo da pasta, Luiz Teófilo, viabilizou um contrato sem licitação para reparos mecânicos em ambulâncias em favor da oficina de um amigo dele, a Inovar, a partir do meio do ano passado. “É algo que eu desconheço, mas é muito importante que as suspeitas sejam apuradas daqui para frente”, disse Fátima.
A secretária também disse que, por enquanto, não há decisão da prefeitura a respeito do fechamento do cais do setor Finsocial, em que pesem os fortes boatos de que a unidade será desativada. Estes boatos causam receio à população, já que o Ciams do Urias Magalhães foi desativado na época do ex-prefeito Paulo Garcia para uma reforma que deveria ter durado 4 meses e só foi reaberto cinco anos depois.
Mrué, no entanto, não deu qualquer garantia de que a unidade ficará aberta. “Não há até aqui qualquer pronunciamento a respeito do cais Finsocial. O que posso dizer é que é inviável ele ficar aberto enquanto realizamos uma reforma tão grande quanto a que precisa ser feita. Qualquer decisão, no entanto, será tomada de acordo com o que pensa a população”.
A resposta da secretária desagradou a vereadora Dra. Cristina (PSDB), que a acusou de estar fechando o cais na calada da noite, aos poucos e sem a população saber. “A senhora está enganando as pessoas. Um dia, tira uma enfermeira de lá. No outro dia, um psicólogo. Depois, um médico. É como um carro sem gasolina. Você está desativando o cais sim, mas sem avisar ninguém. Seja honesta”, afirmou.
