Veja abaixo nota do Jornal Opção:
O deputado estadual Paulo Cezar Martins diz que seu partido, o MDB, tem candidato a governador de Goiás, Daniel Vilela. “Ele está fazendo política em todo o Estado, dialogando com os líderes locais, reafirmando nossas ideias. Ele visita de três a quatro cidades por dia. Está conversando com a sociedade organizada, com integrantes da OAB, da CDL e líderes sindicais. Estamos formatando uma frente ampla e progressista. Nas cidades onde há assentamentos, estamos indo lá, abrindo canais de diálogo.”
Portanto, frisa Paulo Cezar, “a candidatura de Daniel Vilela é definitiva e nem discutimos qualquer outra possibilidade”. O deputado qualifica de “vergonhosa” a reunião de quatro prefeitos — Adib Elias, de Catalão, Paulo do Vale, de Rio Verde, Ernesto Roller, de Formosa, e Renato de Castro, de Goianésia — com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, para pressionar pela união das oposições. “Na verdade, não querem união das oposições. Querem, isto sim, que Daniel Vilela e o MDB apoiem a candidatura de Ronaldo Caiado, do DEM, para governador. Tais prefeitos estão desrespeitando Daniel Vilela, presidente do partido, e o MDB. Estão tentando jogar nossa história no lixo. É um despautério trabalhar para enfraquecer o próprio candidato e fortalecer o candidato de outro partido. Vale frisar que, na eleição para prefeito em 2016, o DEM deixou de apoiar os candidatos do MDB em várias cidades, contribuindo para a eleição de candidatos da base do governador Marconi Perillo. Onde estava Caiado quando os prefeitos do Democratas optaram pelo apoio a candidatos do PSDB? Marconi Perillo, e não Caiado, manda no DEM.”
Sem papas na língua, Paulo Cezar faz críticas duras a Adib Elias. “As gestões de Adib Elias e Nailton Oliveira não prestaram as contas do partido à Justiça Eleitoral e, por isso, nós perdemos o direito a ter pílulas na televisão. O MDB não recebe dinheiro do Fundo Partidário há oito meses. Ele está bloqueado porque Adib e Nailton não organizaram a ‘contabilidade’ partidária. Na época deles, o MDB tinha cinco deputados federais — por cada um, o partido recebia 140 mil reais, quer dizer 700 mil reais por mês. Era muito dinheiro. No entanto, nas campanhas praticamente não ajudavam os correligionários. Daniel, com pouco tempo no comando do partido e mesmo prejudicado pela não prestação de contas, apoiou prefeitos em todo o Estado, inclusive Iris Rezende, em Goiânia. O que prova que Daniel é partidário, ao contrário daqueles que combatem sua candidatura”.
“Dos 42 prefeitos do MDB apenas quatro foram ao gabinete de Iris Rezende emprestar apoio a Caiado”, afirma Paulo Cezar. “A maioria apoia a candidatura de Daniel. Sublinho que os quatro prefeitos caiadistas não mandam no MDB. Eles estão na contramão da renovação. Ora, vão dizer aos eleitores que Caiado apoiou Marconi Perillo em pelo menos duas eleições, contra o MDB, e que se trata de um político tradicional, que nada tem a ver com renovação? Quando mostrarem imagens de Caiado chamando políticos para brigar, aos tapas, o que os eleitores dirão? O que Adib Elias dirá?”