quinta-feira , 25 abril 2024
Goiás

Candidatura de Daniel não pode ser subestimada, afirma GBrasil

Texto publicado no site GBrasil (clique aqui para acessar)

O noticiário político de Goiás observa com cuidado a movimentação de dois partidos de grande porte que ainda não decidiram que caminho seguir na eleição de 2018: PP e PSD. O deputado federal Daniel Vilela (MDB) conta com ambos para apresentar uma chapa consistente. Mas mesmo que chegue a agosto sem o apoio de nenhum deles, Daniel será um candidato forte. Subestimá-lo é um erro.

A análise de que Daniel depende do sucesso da negociação com pelo menos uma destas legendas para ser um postulante competitivo foi plantada por aliados do senador Ronaldo Caiado (DEM). Os caiadistas partem do pressuposto de que a eleição será polarizada e que um dos pólos será obrigatoriamente ocupado pelo governador José Eliton (PSDB), já que o debate consistirá em seguir ou mudar o atual modelo administrativo de Goiás.

Se existe espaço para somente um candidato de oposições nesta disputa polarizada, os aliados de Caiado forçam a interpretação de que o senador já está consolidado o suficiente para disputa. Ao contrário de Daniel, que segundo eles ainda tem o que provar. Mas os fatos dizem o contrário.

É Daniel que conta com o apoio das duas prefeituras mais importantes do Estado: Goiânia e Aparecida. Sem falar dos quase 40 prefeitos do MDB e do exército de vereadores que faz com que ainda seja o maior partido de oposição em Goiás. Sozinho, Daniel já teria mais tempo de TV do que Caiado e toda a sua turba de partidos nanicos. O senador, por sua vez, tem ao seu lado cinco prefeitos do MDB, outros sete do DEM e nada mais. É muito pouco dentro de um universo de 246 municípios.

O caiadismo força a barra em cima da falta de apoiadores de peso na campanha de Daniel, mas ao seu lado também não há nenhum partido importante. O exército brancaleônico do senador é formado por sujeitos sem voto como José Netho (PPL), Fernando Meirelles (PTC), Eduardo de Macedo (PMN) e Denes Pereira (PRTB). Nem o PRP do seu amigo Jorge Kajuru (PRP) o apoia.