O início da campanha em Goiás está sendo marcado pelo dificuldade dos candidatos de oposição em apresentar propostas e soluções para algumas demandas do Estado. Ronaldo Caiado (DEM), por exemplo, se enrola toda vez que precisa explicar em maiores detalhes seu plano de governo. Na Rádio Sagres, Caiado chegou a discordar de uma proposta que está em seu próprio plano de governo. A jornalista Cileide Alves ficou assustada com a trapalhada de Caiado.
O candidato do DEM também se perde ao insistir nos ataques e fake news contra o governo estadual. Na abertura de sua campanha, Caiado afirmou que o programa Bolsa Universitária estava com o benefício atrasado há oito meses. O que é uma tremenda mentira. Caiado também já disse por aí que o salário dos servidores vai atrasar – o que se trata de mais uma fake news caiadista.
Daniel Vilela, o nome do MDB para o governo, é outro que não consegue ir além do falatório contra a atual administração. Sem nenhuma experiência no Executivo, o filho de Maguito Vilela agora quer reeditar o tenebroso “decretão” de Iris Rezende, que nos anos 1980 demitiu mais de 30 mil servidores estaduais. Daniel promete, de cara, demitir 50% dos comissionados assim que assumir o Palácio das Esmeraldas.
O governador José Eliton (PSDB) é o único que se apresenta na linha propositiva. Reage às críticas dos adversários com categoria quando é preciso, mas prioriza debater o futuro de Goiás. Já apresentou propostas na saúde e educação e vem fazendo uma campanha leve e aglutinadora. Amparado pelos experientes Marconi Perillo e Lúcia Vânia, ambos candidatos ao Senado, Zé Eliton deu demonstração da força da base aliada no final de semana passado. A fase aliada percorreu 120 municípios com suas carreatas, mobilizando a militância em todas as regiões do Estado. O movimento ganhou o nome de “Onda Azul” e se propagou nas redes sociais.