Uma das estrelas em queda do cada vez mais decadente O Popular, a jornalista Fabiana Pulcineli frequentemente é convidada a palestrar sobre jornalismo em entidades e faculdades de comunicação. A partir de agora, poderá usar a entrevista fake publicada nesta terça-feira no jornal que fez com o prefeito Iris Rezende para ilustrar suas “aulas”, mas agora, com um viés diferente, ou seja, sobre como não proceder no jornalismo.
E sugerir aos estudantes que afixem a página de O Popular nos murais das escolas para nunca se esquecerem do que não deve ser feito por um profissional de comunicação decente e preocupado em desempenhar com correção o trabalho dele.
Na entrevista de página inteira, Fabiana não aperta Iris nem questiona as incoerências dele. Iris, por exemplo, foi delatado pela Odebrecht. Nada disso aparece na entrevista. Iris diz que o resultado da eleição “retratou um distúrbio mental na população”. Isso mesmo, caro leitor. E o que fez Fabiana? Escondeu esta declaração bombástica, para espanto geral.
Iris fez também discurso de paladino da moralidade, mas a jornalista ouviu tudo em silêncio, sem questionar o prefeito pelo punhado de acusações de irregularidades que o acompanham desde a Prefeitura de Goiânia, na década de 60.
Fabiana esqueceu das regras do bom jornalismo, da combatividade e isenção que alardeia ter, para fazer uma entrevista fake.
Que sirva de exemplo aos futuros profissionais da comunicação.
Exemplo, é bom que se diga, de como não fazer.