Os primeiros nomes do secretariado de Ronaldo Caiado (DEM), anunciados nesta semana pelo senador e governador eleito, não empolgaram a opinião pública, não impactaram positivamente os servidores do Estado em suas respectivas áreas nem foram celebrados pelos aliados.
São todos secretários da cota pessoal do governador eleito e correspondem a um quinto do primeiro escalão da futura gestão. São em sua maioria forasteiros, técnicos de segunda linha que não conhecem absolutamente nada da realidade política, administrativa ou econômica de Goiás.
O jornal O Popular de quarta-feira resumiu bem o clima de apatia de anúncio dos nomes: “Dezenas de aliados assistiram à apresentação dos nomes”, afirma a reportagem da jornalista de Fabiana Pulcineli, que sequer foi manchete do diário.
Caiado também frustrou a plateia, informa a reportagem, com a ausência da futura secretária da Fazenda. “A maior expectativa era sobre a Secretaria da Fazenda, que será ocupada pela economista carioca Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, conselheira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça”, diz o Popular, para completar: “Ela foi a única a não participar do evento, realizado no Castro’s Hotel, porque estava em viagem internacional”.