O presidente findante da Câmara de Goiânia, Andrey Azeredo (MDB), está dando ao prefeito Iris Rezende (MDB) um presentão de Natal: R$ 13 milhões em verbas do Legislativo, uma “sobra” acumulada no decorrer de 2018 do chamado duodécimo, orçamento mensal fixo que, por lei, a Prefeitura tem de repassar para a Casa.
É a fatura de uma gestão submissa e subserviente politicamente a Iris e incompetente administrativamente. Os recursos, que são da Câmara de Goiânia, e, portanto, dos goianienses representados pelos vereadores, tinham de ser aplicados no aperfeiçoamento das atividades legislativas, como a elaboração de leis úteis para a capital, o aperfeiçoamento de projetos e a fiscalização do Executivo.
A competência de um gestor público é medida por sua capacidade de fazer mais com menos e de destinar para as áreas certas os recursos disponíveis. Historicamente, os presidentes da Câmara subordinados ao prefeito devolvem recursos para o Paço Municipal, mas o Executivo jamais prestou contas sobre como e onde os valores revertidos foram aplicados.
Andrey fecha com chave de latão a gestão dele.