A decisão de abortar os trabalhos foi uma resposta ao tom ríspido e arrogante da supersecretária Cristiane Schmidt, que tentou impor aos funcionários do Ministério da Economia os termos da estruturação da análise para tentar forçar a decretação da intervenção federal. O clima era de tensão e constrangimento durante toda a reunião, que se estendeu pela noite de ontem.
Os técnicos da STN encerraram a reunião de terça-feira e não retornaram à Sefaz hoje. Assim, o que parecia provável converteu em certeza entre os funcionários mais graduados da secretaria: o Ministério da Fazenda vai mesmo vetar a adesão de Goiás ao RRF e a supersecretária terá de tentar recuperar o tempo perdido e retomar o Programa de Ajuste Fiscal (PAF) iniciado no governo Marconi Perillo.