O prefeito Iris Rezende (MDB) mandou para a Câmara de Goiânia um projeto de lei que autoriza a prefeitura a renegociar com credores o pagamento da dívida pública decorrente de despesas empenhadas e liquidadas até 31 de dezembro de 2017. A reportagem do Jornal Opção sobre o caso mostra a insatisfação do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue. O vice-presidente do Sindilabs, Antônio César Teixeira, chamou o a proposta de “calote institucionalizado” e disse que a prefeitura apropriou-se de recursos provenientes de contribuições mensais dos servidores e coparticipações, no caso do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), e de recursos federais, em relação ao débito da Secretaria Municipal de Saúde, para agora tentar emplacar um desconto de 30% e parcelamento com a categoria.
O texto que está em tramitação na Câmara, mas ainda não foi a plenário, determina que a negociação será por meio de adesão, na qual os credores assumem concordar com parcelamento em 24 meses além de desconto pecuniário de 30% sobre o valor original da dívida do município. Assim, a quitação da nova dívida passa a ser realizada em parcelas iguais e sucessivas, vencíveis até dezembro de 2020.