sexta-feira , 27 dezembro 2024
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Em nota, prefeitura de Rio Verde admite contaminação da UTI do Hospital Municipal e interdita leitos

Em nota oficial, a Secretaria de Saúde de Rio Verde confirmou a denúncia do G24horas de que a UTI do Hospital Municipal Universitário (HMU) está contaminada com a bactéria Acinetobacter, que é super resistente a antibióticos e pode causar surtos de infecção de alta letalidade. 

A denúncia foi baseada em relatos de médicos e enfermeiros da unidade hospitalar, que inclusive citaram que a chefe da UTI havia comunicado o prefeito Paulo do Vale e o secretário da epidemia que já teria causado seis óbitos.

Embora tente negar as informações e repudie a matéria veiculada pelo G24Horas, a Secretaria Municipal de Saúde admite que de fato a UTI está infectada pela bactéria Acinetobacter e foi “interditada para desinfecção terminal e contenção de um possível surto”.

O G24horas  agiu com responsabilidade ao publicar a denúncia, considerando que assunto é muito sério e coloca risco a vida dos pacientes, inclusive crianças, que demandam o HMU. 

O prefeito Paulo do Vale e secretário municipal da Saúde devem ser responsabilizados pelo descaso com o hospital.

Leia abaixo a íntegra da nota em que a Secretaria de Saúde de Rio Verde admite a contaminação da UTI do HMU:

NOTA DE REPÚDIO

A Secretaria Municipal de Saúde repudia a notícia que o Jornal Goiás 24 horas tem espalhado referente ao Hospital Municipal Universitário.

Esclarecemos também que é totalmente improcedente a informação de que leitos da UTI do Hospital Municipal Universitário tenham sido interditados pela Vigilância Sanitária.

Informamos que a bactéria citada -Acinetobacter, encontrada na UTI do HMU – é muito comum em pacientes  de UTI. Esta bactéria encontrada não tem perfil multirresistente.

A direção do hospital está fazendo a interdição parcial dos leitos de UTI para desinfecção hospitalar na medida em que eles vão sendo desocupados. 

A interdição é feita para desinfecção terminal e contenção de um possível surto.

Este é um trabalho preventivo e de rotina, que é feito de forma rodiziada com os demais leitos e com o conhecimento de todas as autoridades competentes, como Ministério Público, a Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Sanitária Municipal, Vigilância Sanitária Estadual e Anvisa.