Leia abaixo nota da Asmego:
O que acontece se um servidor com salário atrasado for parado na BLITZ do IPVA? Liga pro Caiado ou faz fiado?
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) prima pela liberdade de expressão e é defensora da imprensa livre. Mas vem a público expor sua indignação com a matéria publicada nesta quarta-feira, 13, no jornal O Popular, com o título “Juízes do Tribunal de Justiça de Goiás têm remuneração superior a R$ 100 mil”.
A liberdade de imprensa não permite ataques à honra de pessoas e nem permite acusações equivocadas e sem respaldo na verdade, como ocorreu na mencionada matéria, pautada em informações infundadas e confusas para, maldosamente, tentar denegrir a imagem dos membros do Judiciário perante a sociedade.
Reafirmamos veementemente que os vencimentos dos magistrados nunca excederam o teto constitucional, e que, como mostrado na própria reportagem que desmente o título, a soma recebida por alguns membros é proveniente do acúmulo, no mesmo mês, de indenização de férias não gozadas e 13º salário, benefícios que todo servidor público ou celetista tem. Foi confundido, intencionalmente ou por desconhecimento, direitos de indenização com salário (subsídio).
O Judiciário goiano cumpre com as normativas legais em seu orçamento e pagamento dos magistrados, pois, assim como veículos de imprensa e jornalistas, não está acima da lei. Consequências legais podem ser tomadas após condutas descompromissadas com a verdade.
Já foi solicitado ao departamento jurídico da Asmego providências para pedir judicialmente direito de resposta judicial de igual tamanho e tipagem.
Estranhamente nota-se no jornal O Popular, e em parte de seus jornalistas, maior ferocidade para atacar o judiciário, quando outras categorias em Goiás são realmente muito melhor remuneradas e jamais têm seus contracheques divulgados, entre elas o Procurador de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE).
Diretoria da Asmego