Prossegue a polêmica sobre o colégio militar de Itumbiara. Veja:
“Estudo no CEPMG unidade Dionária Rocha já há um bom tempo. Entrei na escola quando o comando ainda não era do senhor Daniel . Venho reparando que a escola vem regredindo em quase todos os aspectos. Tudo vem ficando ” debaixo dos panos”. São carteiras quebradas, ar condicionado estragado e com buracos , salas sem infraestrutura adequada… Tudo que se ouve é “mensalidade”, sim, como o anterior relato de um aluno. A única certeza que temos é que eles querem que nós que estamos escrevendo nos manifeste para levar um devido “castigo” porque é assim que funciona. Eles não aceitam críticas.
Tivemos casos de abusos dentro do colégio de um professor e de um sargento no qual falava coisas nojentas para alunas o caso chegou até a coordenação e sabe o que fizeram ? Nada, simplesmente nada. O sargento mudou de turno, onde continuou é agora não está mais na escola. Agora, pergunto: isso é caso de polícia, certo? Mas, como faz quando um policial é que está errado ? Claro, a solução para todos os problemas é jogar pra baixo dos panos. Alunos são humilhados ali todos os dias , os próprios professores já não estão aguentando mais. A quadra de areia e o campo estão acabados e o que ouvimos e que é tudo culpa da falta de mensalidade. Agora, eu pergunto: se é tudo mensalidade, como a escola conseguiu evoluir tanto no comando anterior, quando muitos alunos também não contribuíam e agora está indo tudo água abaixo ? O que o outro comandante fazia pra conseguir lidar com tudo isso ? Havia apoio aos esportes; as equipes viajavam muito; tinha treino de segunda a sexta; os alunos gostavam de ir pra escola; iam se sentindo seguros de tudo; alunas e alunos eram bem tratados e respeitados; missão dada era missão cumprida e isso acabou . Não adianta vir associação de pai e mestres, não adianta nada disso. Nós, alunos, vamos lutar pra escola voltar a ser o que já foi um dia e ninguém vai calar a nossa voz .
A escola está caindo, sim, e os pais que ainda não perceberam isso , estão vendados ou simplesmente não escutam seus filhos devidamente.”