Em desabafo postado nas redes sociais, o dono de pequena banca banca que vendia bilhetes de loteria na calçada lado do Hotel Vitória Régia, demonstra revolta e acusa a prefeitura de Rio Verde de perseguição covarde.
Muito conhecido na cidade, Paulo Henrique Duarte disse que sua banca estava no local há muito anos e não atrapalhava ninguém.
Mas, nesta sexta-feira (22), ao voltar do almoço, viu que seu equipamento (mesa, banners e cavalete) fora retirado da calcada sem qualquer justificativa notificação por fiscais municipais.
Paulo Henrique então se dirigiu à prefeitura para falar com o prefeito Paulo do Vale, mas não conseguiu: foi informado que ele não poderia atendê-lo porque estava fora da cidade.
Foi orientado pelo chefe de gabinete do prefeito a procura a Secretaria de Ação Urbana, mas lá chegando deu com a cara na porta e por aí vai a história de Paulo Henrique.
Indignado ele, perguntou no seu perfil do Facebook: “Por que prefeitura faz isso? É inaceitável que, enquanto a cidade esta com o trânsito caótico, mato para todo o lado e buracos a perder de vista, se preocupam em tirar o trabalho honesto de um jovem cidadão rioverdense”.
Paulo Henrique encerra o seu desabafo rogando a Paulo do Vale que o deixe trabalhar, se não vai fazer plantão na prefeitura prefeitura para arrumarem emprego lá.
“Não quero virar bandido nem traficante nem atração para que a Guarda Civil ou PM tenha trabalho. Eu só quero trabalhar”, concluiu.
Leia na íntegra do do texto do protesto de Paulo Henrique:
“Venho através desta postagem dizer que hoje, dia 22/03/2019, fui mais uma vez vítima da covardia dos fiscais de posturas da Prefeitura Municipal de Rio Verde.
Tinha uma banquinha onde vendia Real Cap e Goiás da Sorte, ao lado do Hotel Vitória Régia e, não atrapalhava ninguém, nem o pessoal que passava na calçada, nem o pessoal do Hotel e do escritório do grupo Cunha da Câmara, que é ao lado.
Pois hoje, infelizmente, quando voltava do almoço, fui surpreendido com o que eu vi, as coisas que eu tinha deixado (mesinha, banners e cavalete), tinha praticamente desaparecido e o que me informaram foi que a fiscalização de posturas levou embora meus equipamentos de trabalho, sem nenhuma justificativa e, para completar, na maior COVARDIA!!!
Pois bem, fui a prefeitura tentar falar com o prefeito mas, através da secretária dele, me informou que ele estava em viagem e não poderia me atender. Me explicou, através do chefe de gabinete que, eu deveria procurar o secretário de Ação Urbana, mas, mais uma vez, encontrei com a porta fechada mas, a secretária dele, educadamente, me informou para que eu fosse ao departamento de posturas, atrás do colégio Gigantao para ver se eu recuperasse meus pertences. Infelizmente, como não tinha condições de ir até lá para tentar resolver tal questão, optei por largar de mão do assunto.
Agora me digam, eu SÓ QUERO TRABALHAR e a prefeitura me faz isso?! É inaceitável que enquanto a cidade está com um trânsito caótico, Mato para tudo quanto é lado e buracos a perder de vista, se preocuparam em tirar o trabalho honesto de um jovem cidadão rioverdense.
Peço, encarecidamente ao Paulo Vale, para que me deixe trabalhar se não, vou fazer plantão na porta da Prefeitura, a fim de arrumar um serviço aí!
Não quero virar bandido, nem traficante, nem atração para que a Guarda Civil ou PM tenha trabalho.
Eu só quero trabalhar!!!
Atenciosamente,
Paulo Henrique Duarte”